Pensamento ao vento...

Sexta passada, voltei a minha Endocrinologista, acho que fiquei mais de dois meses sem ir. Acredito que este ramo da medicina é um dos mais concorridos por ávidos pacientes obesos e aqui não é diferente...
Logo que decobri que tinha Hashimoto, a Lu (endocrina) me disse que seríamos as melhores amigas, no fundo nem ela nem eu imaginamos que seria tão grande essa amizade e confesso que como ela mesma diz eu a pago para me dizer a verdade nua e crua, mesmo assim senti saudades dela neste tempo que não visitei.
Minha principal reclamação foi cansaço e muita, mas muita dor nas articulações.
A má notícia e que essas dores são sintomas do Hashi e que no fundo acredito que vou precisar aprender a conviver com elas.
Vou fazer uma série de exames laboratoriais porque agora minha vida segue sobre controle destes. Retorno ao consultório da Lu em fevereiro e espero estar pelo menos uns três quilinho off.
Ainda não tive tempo de ir postando meus cardápios, culpa da correria do fim de ano.
Mas nem sei se alguém aceitou o desafio de emagrecermos juntos com saúde, rs.

Retomando a vida

Como comentei em meu outro blog, perdi meu chão ao perder minha Mãe. A vida fica menos colorida e vontade de se prosseguir travada.
Acho que essa falta de "movimento" reflete a vontade de não sentir a dor da perda.
Descuidei-me de mim e mergulhei no trabalho, agora finalmente sinto que é necessário pensar um pouco em mim, no que quero; porque como diz o ditado: "querer é poder".
Vamos ao resumo; sai dos 83kg para 81,600kg. Bom?! Nem tanto pois acabei esquecendo que o principal é saber comer e não simplesmente não comer ou comer porcarias.
Então vou tentar registrar aqui meu cardápio com o modo que fiz algumas coisa e quem sabe conseguir alguém desavisado para seguir-me nesta empreitada, com a certeza que ou emagrecemos juntos ou pelo menos ensino alguém a cozinhar um pouquinho, rs.
Alguém se aventura comigo?!

Tomando uma decisão

Abandonei um pouco esse espaço pela correria do dia-a-dia...
Engraçado como também abandonei um pouco a mim... consequentemente vi o "ponteiro" da balança subir.
Voltando a R.A., pois ao meu ver não adianta estar constantemente de dieta se não pensar em uma reeducação alimentar para a vida toda, também sei que como sou humana vou ter algumas recaídas aos maus hábitos.
O primeiro passo é colocar uma meta real, hoje ao me pesar vi disparar os ponteiros de 82kg clavados para 83,900kg, então minha primeira meta é voltar para os 82.
Andei xeretando alguns blogs que falam sobre emagrecimento e salvo algumas raras excessões em quase todos as pessoas fizeram redução de estomago e emagreceram muito. Como essa é uma cirurgia que não está em meus planos, até porque a vida pós é cheia de limitações e limitações eu já tenho algumas não há porque não conseguir um resultado satisfatório com muita força de vontade e determinação.
Alguém se habilita a me acompanhar nesta mudança de hábitos e vida?

Quando a boca cala.... o corpo fala!

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Desconheço o Autor

Bate um certo desanimo

Ando um pouco desanimada, nos ultimos dias preciso emagrecer ainda dez quilos... Para não desanimar mais ainda vou pensar em metas, ou seja dois quilos por mês off.
Andei um pouco relaxada com meus horários e no meu caso é importante ter uma rotina para alimentar-me. Uma coisa que anda me deixando um pouco feliz é que mesmo com a Páscoa batendo na porta não ando com vontade de comer chocolates e vindo de uma ex-chocolatra é algo pra se comemorar.
Estou pensando em ir registrando aqui meu cardápio e o progresso (se houver), antes que me perguntem não sou fã de academia, já passo bastante tempo entre paredes então prefiro caminhar até para meditar, sou dessas que divaga enquanto caminha.
Bom, como não vale mentir tenho 1,67m e atualmente peso 82kg, já pesei bem mais e o objetivo até o final do ano é pesar entre 70 e 72 kg.
Alguém se aventura comigo nesta caminhada para emagrecer e ficar saudável?

De lagarta a borboleta - parte 01

Viver é uma aventura diária, viver com limites é uma aventura maluca onde é preciso se descobrir e descobrir formas de se estar bem apesar das restrições.

Nasci em uma família de hipertensos e metade obesa, como devem adivinhar eu fiquei com a metade obesa.

Quando se está acima do peso ideal, não importa muito o quão longe estamos do ideal, a primeira coisa que perdemos é a autoestima, nada que se vista cai bem ou fica bonito e as roupas para GG, EXG e afins são na minha visão mais otimista, horrendas, embora algumas marcas venham ( a passos de tartaruga) lançando alguns modelos mais usáveis.

Ser ou estar gordo, não nos faz necessariamente deixar de ter bom gosto na realidade o que falta são opções.

Voltando ao assunto, como a gordinha da família ganhei o apelido original de “Gorda” e ouvi muitas vezes aquela frase típica: “tem um rosto bonito, mas com esse corpo”.

Então não importa o tamanho da pança, o simples fato de estar acima do peso fará com que a sociedade nos olhe como pessoas desleixadas e incapazes, entretanto aprendi que quem dá o start para mudar essa situação somos nós.

Não adianta querer mudar pelo olhar do outro, mas sim porque a ficha interna caiu e o amigo espelho cochichou que não há mais tempo para esperar.

Resistência a Insulina, eu tenho

(imagem da internet)

RESISTÊNCIA À INSULINA: O QUE VOCÊ DEVERIA SABER

Resistência à insulina é quando nosso corpo não consegue usar a própria insulina apropriadamente. A insulina, hormônio produzido no pâncreas, envia um sinal para as células do nosso corpo dizendo que devem permitir que o açúcar ou glicose se mova do sangue para as células.

Desta forma o açúcar pode entrar nas células através do corpo onde será usado como combustível ou armazenado como energia que será usada mais tarde. Quando as células não estão recebendo os sinais da insulina devido ao defeito na célula, o açúcar ou a glicose não consegue entrar nas células, e esta condição é chamada resistência à insulina.

Há muitas pessoas que têm esse defeito, o qual causa resistência à insulina, mas o pâncreas pode produzir insulina suficiente para superar a resistência e manter os níveis de glicose no sangue normais ou só um pouco elevados.

Para as pessoas com diabetes tipo 2, eles não só têm a condição de resistência à insulina, mas têm outro problema, que é um defeito no pâncreas que limita a produção do hormônio de insulina. É esta combinação de resistência das células e a diminuição da produção de insulina pelo pâncreas que leva a glicose no sangue à níveis elevados.

Algumas pessoas têm resistência à insulina geneticamente, isto é, elas não têm como ser diferentes dos pais, mas há outros fatores que contribuem para a resistência à insulina que podem ser prevenidos.

Os fatores são: estar acima do peso falta de atividades físicas, isto é, sem exercícios diários. Pessoas que estão acima do peso, com resistência à insulina, tendem a ter o seu peso mais acentuado na área abdominal, conhecidas como “corpo em forma de maçã”, ao invés de “corpo em forma de pêra”.

Para as pessoas que têm diabetes, elevados níveis de glicose podem levar à mais resistência  à insulina. Infelizmente, para pessoas que têm somente resistência à insulina e não têm sintoma, esta condição pode ser ainda pior para sua saúde em geral.

A resistência à insulina altera os níveis de gordura no sangue, e está associada com pressão arterial elevada e com o aumento de ataques cardíacos. Como não há sinais associados com a resistência à insulina, o melhor conselho para as pessoas que têm um histórico de diabetes na família, estão acima do peso, e não são ativas, é fazer um teste de glicose, de preferência com orientação médica.

Extraido: http://www.diabete.com.br/biblio/resistencia1.html

Divagando...

Viver é uma aventura diária. Quando saímos de casa quer para trabalhar, lazer, esportes, estudo não sabemos se vamos retornar.

Não pensamos muito sobre isso, pois queremos acreditar que nada nos acontecerá.

Entretanto habituei-me a agradecer a Deus pelo dia logo ao acordar, porque a gente sempre se esquece de fazê-lo no decorrer das horas e como não somos invencíveis e estamos sujeitos a acontecimentos imprevisíveis...

Só para variar perdi o foco da postagem, rs. Coisa de libriana...

Inimigo Oculto

Quando descobri ser portadora de Tireoidite de Hashimoto, perdi um pouco do meu chão. Tinha dentro de mim um inimigo oculto, cultivado por anos de preocupações e estresses com trabalho, família, cuidados com outros.

Esqueci de mim, que eu também merecia cuidados...

A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune, não existe cura, mas é tratável com uso diário de medicamentos.

Como sabem a tireoide é responsável pela produção de hormônios que estabilizam as funções de órgãos nobres, a grosso modo se ela pára meu corpo entra em colapso e a minha é bem lentinha...

Estranho viver com esse inimigo... e ter como melhores amigos a Lu minha endócrina e o Ma meu cardio, estranho foi ter que chegar a este ponto para aprender que eu precisava de cuidado, que não somos intocáveis e que sim ficamos doentes.

Agora escrevendo sobre isso me lembrei do poema de Nadine Stair, e se eu pudesse viver novamente me preocuparia menos com coisas que no final não tem a menor importância.

Instantes

"Se eu pudesse novamente viver a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito,
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e profundamente cada minuto de sua vida;
claro que tive momentos de alegria.
Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente
de ter bons momentos.
Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;
não percam o agora.
Eu era um daqueles que nunca ia
a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo"
(Nadine Stair)
Se quiserem aventurar-se em busca de mais conhecimento sobre Tireoidite de Hashimoto voem pelos links abaixo.
http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/tireoidite-de-hashimoto/
http://www.fotosantesedepois.com/2010/02/12/glandula-tireoide/
http://www.indatir.org.br/a_tiroide_tiroidite_hashimoto.htm

Acertando os ponteiros...

Sobre o que escrever neste novo espaço... bem como o título deixa claro ou não, pretendo escrever sobre viver com limites, sobre ansiedades, revoltas, sonhos.

Escrever sobre reaprender a viver uma nova vida, sob um olhar mais carinhoso com meu EU.

Enfim aprender a voar tendo as asas um pouco machucadas e os pés amarrados...

Prontos para acompanhar-me nesta aventura?

Começar um novo blog é quase como gestar uma vida e depois parir um filho.
Hoje estou começando uma nova experiência, talvez traumática, ou quem sabe um novo passo rumo ao autoconhecimento.
Espero que se aventurem comigo, que aprendam voar ainda que com algumas amarras...