Viver é uma aventura diária, viver com limites é uma aventura maluca onde é preciso se descobrir e descobrir formas de se estar bem apesar das restrições.
Nasci em uma família de hipertensos e metade obesa, como
devem adivinhar eu fiquei com a metade obesa.
Quando se está acima do peso ideal, não importa muito o quão
longe estamos do ideal, a primeira coisa que perdemos é a autoestima, nada que
se vista cai bem ou fica bonito e as roupas para GG, EXG e afins são na minha
visão mais otimista, horrendas, embora algumas marcas venham ( a passos de
tartaruga) lançando alguns modelos mais usáveis.
Ser ou estar gordo, não nos faz necessariamente deixar de
ter bom gosto na realidade o que falta são opções.
Voltando ao assunto, como a gordinha da família ganhei o
apelido original de “Gorda” e ouvi muitas vezes aquela frase típica: “tem um
rosto bonito, mas com esse corpo”.
Então não importa o tamanho da pança, o simples fato de
estar acima do peso fará com que a sociedade nos olhe como pessoas desleixadas
e incapazes, entretanto aprendi que quem dá o start para mudar essa situação
somos nós.
Não adianta querer mudar pelo olhar do outro, mas sim porque
a ficha interna caiu e o amigo espelho cochichou que não há mais tempo para
esperar.